Tóc. Tóc.
- Entre.
- Bom dia!
- Quem é você?
- Sandra.
- Não a conheço.
- Que importa? Quero você.
- Não entendi?
- Pô cara. Quero ir para a cama com você.
- Assim? Sem mais nem menos?
- O importante é o prazer.
- Meu pai me disse que o cego tem de desconfiar de toda esmola grande.
- Isso não tem nada que ver. Passei pela tua casa, deu vontade, entrei.
- Não sou homem vulgar.
- Nem eu.
- Empatamos. Pode ir embora.
- Pô, cara. Vamos pra cama.
- Não sou cara, sou coroa.
- Melhor ainda. Experiente.
- Vá embora. Não cairei em tentação.
- É bicha?
- Não. Só faço o que quero.
- Sandra aproxima-se.
Carlos esquiva-se.
Briga de gato e rato.
Sandra sem roupa.
Carlos também.
A carne é fraca.
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