- Paga dez.
- Não tenho pra jogar.
- Ora, não tem pra jogar, paga vinte.
- Cinquenta; mais cinqüenta, Dominó de vinte.
- Porra, parceiro, como é que me deste um passe daí?
- Não dei passe porra nenhuma; fiz meu jogo.
- Fizeste teu jogo e levamos dois galos.
- Vocês ainda estão discutindo?
- Vão discutir lá fora.
- Rapaz, é esse meu parceiro, que pra burro que pra burro só falta as asas.
- Burro não tem asas.
- Pois é. Então não falta mais nada. És burro mesmo.
- Burro é você.
- É você.
- Você.
- Você.
- Você.
- Na mesa nova partida.
- Nháu. Cocorocó.
- Mais vinte.
- Porra, como é que jogaste assim?
- Os caras deram um galo.
- Por tua culpa, que manda jogares mal?
- Desconfio que a tua massa encefálica é marrom.
- Bem! Vamos parar com o jogo, a coisa está muito pesada.
- Não, mais uma.
- É melhor parar.
- Tá bom, vamos tomar um chope juntos?
- Vamos.
Resposta em uníssono.
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