terça-feira, 12 de abril de 2011

Buda

Doce mente
Mente doce
Docemente
Demente.
Alucinas os olhos
Estraçalhas as mentes
Tatuas
Teu corpo
Teu rosto
Envolto
Na fina areia
Que a praia sopra.
Flutuas
Em grãos.
Deusas e mitos
Gregos
Misturam-se
Na profana imagem
Tatuada
No pensamento.
Saudade
Sopra
Brisa
Em grãos
Dissipam-se
Entranham-se
Nas ondulações
Negramente indígenas,
Limites do teu corpo.
Indianamente
Mentalizo:
Ao pó da praia voltarás como parte dela.

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