sábado, 13 de agosto de 2011

Prepotência


Se nada fui na tua vida.
Se pouco deixei de saudade.
Muito ficou de lembrança:
Dos sonhos
Dos momentos juntos
Da aflição.
Da dor.
Do amor.
Da primeira vez.
Teu orgulho
Tua prepotência
Tua dificuldade em lidar com falhas
Próprias do ser humano.
Plantaram a indiferença.
E como diz Veríssimo,
Não o Fernando, mas o Érico:
“A falta de amor não é o ódio
Mas, a indiferença”.
Fique com o nada que restou
Que eu fico com a minha dor.

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