sábado, 11 de fevereiro de 2012

Olimpiana


Não desapareça, oh divina musa, me conduza
Aos verdejantes cantos do teu horto
Para que na bela relva, feito tontos
Façamos da selva nosso porto.
Em divina entrega, nossas parcas roupas
Mal encobrem nossa santidade
Ao felino toque dos meus lábios em tua boca
Redescubro o gosto da tua virgindade.
Santo, abençoado Olimpo é o teu corpo
Esta pele branca o meu extasia
Não te quero Deusa, desce desses montes
Pra mergulhar nos lagos, banhar-se nas fontes
Transformar a vida de um simples mortal
Em errante Deus do sobrenatural.

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