domingo, 25 de março de 2012

Sangue de deusa



Seus olhos são uma janela dos deuses
para que o mundo se reflita neles.
Tua boca é uma fonte de néctar
É nela que o meu eu-zangão
Penetra e sorve o teu mel.
Passeio por tua colmeia
Deslizo meu ferrão em cada um dos favos
Sou teu Zeus, oh abelha-rainha
E qual das deusas será a minha?
Ainda que sejas humana
Tua tez de deusa a mim não engana
Reflete o Olimpo em cada tom de pele
Se não és deusa, duvido que não corra
Nessas veias morenas, sangue de acreana.



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