terça-feira, 18 de setembro de 2012

Desdenhas


Desdenhas do que por te sinto
Afirmas sempre que minto
Ao falar do meu amor.
Não acreditas que te desejo
Nem no meu molhado beijo
Quando toco os teus lábios.
Mesmo que eu enterre a língua
No infinito da tua retina
Ainda sou desdenhado.
Se eu morder teus pormenores
Fingirás que nada sentes
Só para me deixar pior.
Por isso mordo os lábios a boca
Tento deixá-la louca
Deixá-la pelo menos em dúvida.

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