terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cumplicidade


Jogo palavras de um lado para o outro
De uma página em branco
Ponho um ponto e uma vírgula
Uso o nada nos cantos.
Letras para lá e para cá
Bailam na tua frente
Provocam uma revolução
No íntimo da tua mente.
Sou transformado em gênio
Quando nada tenho a dizer
Ao leres o que escrevo
O gênio da criação e você.
Que toma cada besteira que digo
Soma ao nada e a tudo dá sentido
Nesse jogo da leitura
Meu eu se completa contigo.

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