Você em mim, naquele abraço
É como um laço, a me grudar.
Às vezes digo, o indizível
Quase invisível, imperceptível
Cabo de aço, frio punhal
A me ferir.
Gotas de sangue
Escorrem entre os dedos
Esvaem-se segredos
Grudados em espumas
Que batem nas pedras
Lapidadas pelas curvas
Pelos, sulcos e vulva
Por esse cheiro de uva
Que brota do teu ser.
É essa essência forte
Que brota do teu corpo
A me transformar em bicho-louco
Preso pelas narinas
Feito água a deslizar sobre as pedras
E desaguar no rio
Experimento nesse odor
Teu gosto de fêmea no cio.
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