sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Fantasmas


Há seres noturnos que nos atormentam
Quando não conseguimos pregar os olhos
As horas se acumulam e só se consegue
Ouvir o som contínuo do ar-condicionado.
A TV ligada em um quarto de hotel
É presença de quem não vive
Barulhos de motos, carros acelerados
Passam ao longo do leito da rua.
Apago as luzes, eles reaparecem
Como se montassem as motos que passam
Músicas ao longe não deixam que eles
Descansem em paz enquanto eu durmo.

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