sábado, 20 de abril de 2013

Inconsequentes


Falta-nos coerência, sensatez, e juízo...
Mas, quem disse que o amor tem dessas coisas?
Quero ter o direito de ser teu homem
E amá-la com muita fome.
Amo-te, não por que pedi
Porque a vida me mostrou.
Que és o meu amor.
E que esse amor não é prisão.
É doçura.
Razão da minha loucura
Da minha falta de juízo.
És tudo o que mais preciso
Para te fazer feliz e também feliz ser.
Dona da minha vida, dona do meu ser.
A mim pouco importa se sou prisioneiro
O que quero mesmo é sentir teu cheiro.
A entrar pelas narinas, sufocar a boca.
Com a tua língua a morder a minha.
A chupar meu cérebro, devorar meu corpo
Engolir minha alma em meu leite quente.
Marca a ferro e fogo desse amor demente.
Que nos transformou em dois inconsequentes.

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