quarta-feira, 3 de abril de 2013

Sou nada


Longe de ti, sou nada
Um meteoro no meio da madrugada
A deixar apenas um raio de luz
Como lembrança do que nos seduz.
Sou sopro de vela, luz que se esvai
Um grão de areia, vivo, solitário
Quando vejo que você se vai
Sinto um vazio quase planetário.
Sou aquela estrela que desce, cadente
Sopro de lembrança no cerne da mente
Chuva cósmica em gostas de estrelas
Há presente mais lindo do que tê-la?
Sou, no máximo, aquela luz intermitente
Que se perde no horizonte
Como se fosse uma eterna fonte
A brilhar constantemente.
Só quero ser na tua vida
Um NADA que vale tudo
Derrubar cada convicção
E me apossar do teu coração.

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