Vida, por que és tão injusta
E, justo, agora,
Ousas me por frente a esta senhora
Que se assenhoreou de mim, assim
Sem pedir licença.
Apoderou-se do pensamento
Da alma
Arrancou o pouco que havia de calma.
Destruiu planos
Enterrou enganos
Descobri a saudade
A ansiedade
A vontade incontrolável de vê-la
De tê-la, inteira, em mim.
Lambendo,
Entrando,
Invadindo
De mansinho
Cada furinho:
De pele
Do corpo.
A me deixar louco.
Entra!
Arrebenta!
Arranca!
Toma conta do meu eu.
Que já não sou mais meu:
Completa e inteiramente teu.
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