quarta-feira, 1 de maio de 2013

Nas entranhas


Nosso amor está nas entranhas
Até quando criamos um perde-e-ganha
Que chega ao desentendimento
Por não controlarmos o temperamento.
É tanto amor que transborda
Mas um vem e puxa a corda
Não deixa o outro sossegar
Enquanto não estourar.
Pequenas coisas viram monstros
Botamos o dedo na ferida
Nem escutamos os estrondos:
Nada de bandeira branca erguida!
Tão forte quanto o amor
Parece, também, ser a dor
Que reverbera ao extremo
E circula em nós como veneno.
Dobro os joelhos e imploro
Em nome desse amor infinito
Vamos, juntos, preservar
O que ele tem de mais bonito!
Que sejamos mais maduros
E não dois "jovens" imaturos
A brincar de chumbo-trocado
E sempre ficarmos machucados.
Viver no fio-da-navalha
Pode nos ferir tão profundo
A ponto de jogarmos fora
O amor mais lindo do mundo.
Peço a Deus e a ti ajuda
Quem ama perdoa e cuida
Tiremos a dor das entranhas
Deixemos o amor que sempre ama.

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