quinta-feira, 20 de junho de 2013

Reinvenções

Nosso amor se reinventa
A cada nova tormenta
Ganha mais força e solidez
Quando recuperamos a polidez.
E tomamos consciência
Que não vivemos na ausência
Longe do outro é morte lenta
Dias inteiros de tormenta.
Tua saudade me adoece
O corpo inteiro estremece
Como em febre terçã
Não durmo até o amanhã.
Sofro, não saio da cama
É funda a dor de quem ama
Se penso em te perder
Chego a enlouquecer.
Lembro de tudo, de nós
Do teu cheiro, da tua voz
Dos gemidos ensandecidos
Ditos ao pé do ouvido.
Teu perdão é minha cura
Tua mágoa: a loucura
Um novo amar a cada dia
Enche o peito de alegria.


Nenhum comentário:

Postar um comentário