segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DMente

Amo-te tão loucamente
Que a mente parece estar demente
O ápice desta loucura
É vê-la até em noite escura.
Se alguém passa, é a ti que vejo
E tão intenso é o desejo
Que frio e calor descem pela espinha
E fico imediatamente molhadinha.
Perco o juízo, perco a fala
Só a voz do corpo não cala
É impossível conter o tesão:
Queimo como um vulcão.
Nossa história não faz mais sentido
Se eu não lamber tua língua e ouvido
E descer até chegar ao ventre
Com a febre que me faz parecer doente.
Ouço gritos, gemidos e sussurros
Que se entrelaçam com nossos urros
Abro os olhos e olho para a frente
Comprovadamente estou só e demente.


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