domingo, 15 de abril de 2018

Proscritos


Quando bate a saudade
Que maldade!
Tento não me tocar
Para de ti, lembrar.
Mas, quando me toco
Só reforço
Este desejo maluco
De largar tudo.
E me jogar aos pés
De ti, sem viés
E me entregar inteiro
Você morder o travesseiro.
Para esconder os gritos
Somos dois proscritos
Entregues a este tesão
Fogo intenso, paixão.


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