sábado, 12 de maio de 2018

Corpos rotos


Fico a sentir o teu gosto
Ao olhar para cada rosto
É como se estivesses em todos
Os bailados daqueles corpos.
Nenhum, no entanto, é você
Das que passam a correr
Eretas na minha frente
Pareço estar demente.
Aqueles corpos alados
Trazem-na para meu lado
Passo a ter alucinação
Você nua em minha mão.
Corro, volto para casa
Em todos os lados, nada
Daqueles corpos rotos
Nenhum possui o teu rosto
Toda a minha salivação
Não passa de alucinação
Resta-me resolver sozinho:
Desejo, tesão e carinho.


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