domingo, 16 de setembro de 2018

Sem calma


Há dor que não estanca
Toma conta da garganta
Espalha-se pela alma
Que me deixa sem calma.
Quase perco o juízo
Desta forma que vivo
A conversar com a solidão:
Endurece o coração.
Derramo lágrimas horríveis
Lembro momentos incríveis
Foram vividos por nós
Agora estou aqui, a sós.
De nós, restou um nó
Que se posta na garganta
É de me fazer dó
Saudade que me espanta.


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