sábado, 17 de agosto de 2019

Demente


Ando meio assombrado
Com o tanto que o passado
Afeta o meu presente
Quase fico demente.
Talvez seja a saudade
Que não me deixa viver
Sem ter aquela vontade
De estar perto de você.
É todo dia, todas as horas
Fantasmas que me devoram
Imagens que se misturam
Até o romper d’aurora.
A perturbar o meu sono
Sou vítima do teu abandono
A saudade também me afeta
Espero que de mim não esqueças.


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