quinta-feira, 4 de julho de 2024

Cura

Com loucura
Devorei-te
Até com os olhos!
Teu sangue nos poros
Circulava em mim!
Éramos tão impuros
Nos nossos prazeres noturnos
Madrugadas inteiras
De prazeres (quase) insanos!
Nada era profano
E eu perdi o prumo.
Teu cheiro ainda sinto
A despertar meu instinto
Olho-te hoje com doçura
Lembro de cada beijo
Aproveito o ensejo
Para dizer-te: és minha cura!

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