sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O limite da coragem (Segunda parte)

Toda vez que o Alfredo dizia que vinha para Sena Madureira, eu ficava contando as horas para ouvir novas histórias. Quando ele chegava, não podia faltar um pudim de leite, duplo.
Naquele dia, o Alfredo tinha acabado de chegar, por volta das cinco e meia da tarde. Foi na casa do tio Walfredo, antes de ir lá pra casa, e comeu um pudim inteiro. Ao chegar em casa, para não magoar minha mãe e muito mais para satisfazer a gula, Alfredo comeu a metade do pudim duplo que ela sempre fazia quando ele chegava. Não demorou muito e o Alfredo levanta soltando um tremendo peido, como ele sempre fazia. Todas a vezes que chegava em Sena, mal pisava na varanda, o Alfredo soltava um peido a cada passo e o Paulo Guedes respondia com outro. Eram três minutos de guerra.

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