quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O telefone (Quarta parte)

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A conversa do seu Madeira com o funcionário da TELEACRE passou a fazer parte do folclore da cidade e logo um engraçadinho resolveu tirar um sarro do velho.
Trinlim... trinlim...
- Alô, quem tá falanu aí?
- É da TELEACRE, estamos em testes e queremos que o senhor siga as nossas instruções.
- Qui diachu! A droga dêssi telefone só toca pra fazer testi. Mas podi falar.
- Onde o senhor está falando tem um fio todo enrolado e fino?
- Tem sim sinhô.
- Pois bem, o senhor vai puxando, vai puxando....
- Num tá venu qui eu já puxei tudu?
- Quando tiver bem duro o senhor avisa.
- Num dá mai nem pra isticar. Tá bem durinhu.
- Está bem durinho mesmo?
- Num tá venu qui tá, homi?
- Então o senhor já sabe o que fazer com ele.
O engraçadinho bate o telefone, do outro lado da linha. Com o fio esticado na mão, Seu Madeira nem percebe, inicialmente, o que o cara quis dizer. Mas logo se dá conta:
- Disgraçadu. Tá querenu tirá sarru da minha cara.

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