sábado, 4 de fevereiro de 2012

Espirros


Não me importo com teus escarros
Muito menos com teus espirros
Se me apresenta os teus carros
Cuspo na tua cara meu catarro.
Quando ataca a minha sinusite
Recebo sinais da bronquite
E tuas ameaças de poliomielite
Das tuas células não quero nem a membrana
Para não lidar com tua mente insana.
Recolho-me pra minha cabana
E fico a tomar esse ar puro
Não quero respirar do teu nada
Para não inspirar o teu tudo
Num beijo recebo as bactérias
Da tua mísera miséria.

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