sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Gruta


A água cristalina escorre pelas bordas
Toca os pelinhos da tua tenra grama,
O mato em volta arreganha a janela
Raios de sol contornam tua entrada
E se agasalham no meio da cama
Um cheiro forte exala de dentro
Sinto a escorrer gotas de umidade
Da textura da pele exalam
Cheiros e sabores: mulher de verdade
Gruta molhada, meu conto-de-fadas
Suando em bicas quero em ti entrar
Invadir as paredes, tocar teus canais
Praticar, da entrada, sagrados rituais
Num entra e sai de desejo e loucura
Teu líquido quente, meu corpo alaga
Gruta bendita, divina beleza
Essa escultura que é Maroaga.

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