Em cada olhar, em cada tecla
Até nos álbuns de fotos virtuais
Promessas transbordavam feitos mananciais.
Por serem vivas fontes de desejos
Intensos beijos passaram a incomodar
Como fantasmas que tiram o sono
Ou pesadelos a nos torturar.
A própria pele emitia sinais
Desse desejo em suores e arrepios
Como se os corpos desse novo casal
Fossem dois bichos ferozes no cio.
Uma febre louca toma a medula
Molha nossos corpos, ferve em calafrios
Desço minha língua pelas tuas curvas
Mordisco os caroços dessas tuas uvas.
Sugo o teu vinho, ao lamber tua taça
Teus lábios pequenos, carnudos ou grandes
Descem bem-suaves por minha garganta.
Respiras ofegante, soltas mil gemidos
Quanto mais te bebo, mais ouço teus urros
Como onça selvagem, soltas alguns esturros
Descanso, sereno, sobre o teu umbigo.
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