sábado, 2 de fevereiro de 2013

Brincar de Deus


Deus vive a brincar de Deus
Adora caçoar da gente
Ao inocular o vírus da paixão
Em seres tão diferentes.
Faz com que cada um dos dois
Que nem suportavam se ver
Não tirem o outro da cabeça
Jamais consigam se esquecer.
Cria situações
Da mais pura ironia
Dominas o meu pensamento
Em todas as horas do dia.
Não contente em só brincar
Vem e prega uma peça
Ao mostrar que amor e ódio
São faces da mesma moeda
Ontem representava pra você
A própria indiferença
Hoje não consegues viver
Sem sentir minha presença.
Vai mais fundo na brincadeira
Que mais parece crueldade:
-Nem sonhem em ficar juntos!
Essa é a triste realidade.
Deus que brinca, faz-me entender
O porquê de ser
Justamente comigo
Serei obrigada a esconder (eternamente)
Esse meu amor proibido?

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