sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Demência


Somos loucos e desvairados
Dois meninos apaixonados
A viver um Conto de Fadas.
Ou é uma tragédia Grega
Deixar fluir esse "Amor Ateu"
Como o fez Prometeu?
Tem horas que parece loucura
Que dilacera até a alma
Só eu sei o quanto dói essa demência
De viver sem a tua presença.
Meus dias se arrastam
A olhar o Smarthphone
A esperar um mero SMS
Que traga uma letra do teu nome.
A cada sinal de mensagem
É como se a tua imagem
Invadisse a minha alma.
Se não é teu me desespero
Viro uma fera, quase-onça
Ontem tu não eras nada
Hoje não me sais da lembrança.
E como um vírus do castigo
Estás até no ar que respiro
Noite e dia estou em luta
Para poder preservar
Minha prioridade absoluta.
Criei um mundo ideal
Uma área intocável
Você, sem pedir licença
Invadiu com sua presença
Até meu mundo encantado.
O que faço eu se as convenções
E os limites sociais
Me impendem de viver esse amor
Que às vezes parece uma profunda dor
A transformar meus ideais.
Juro, a ti prometo
Não morrer como Prometeu
Se não pudermos viver esse amor
Serei sempre tua, você meu!

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