sábado, 11 de maio de 2013

Sujeito e objeto


És a razão da minha existência
Meu dia de sol, meu tudo
Chuva que rega a alma
e acalma.
Feitora, mulher
Que me tens de pé, em pé, aos pés.
Fiel.
Fieis.
Somos nós.
Ao nosso amor.
Flor de maracujá.
Essência que acalma!
Invade a alma.
Circula no sangue
E se expande!
Alarga-se como um Amazonas
Em plena cheia!
Corre pela veia
Dona de mim.
Quero-te assim!
Inteira.
Feito um bicho na espera.
Sem saída: languida!
Olhar de despedida.
Como se o ato, de fato
Fosse o último da vida.
Um grito, um urro, um gemido
Alma que sai do corpo
No gozo!
É vida!
É a vida!
Que começou espremida
Em gritos e gemidos
Nasceu de um gozo
Às vezes reprimido!
Quero-te comigo!
Quero estar contigo!
Meu pronome pessoal
Dos casos retos e oblíquo.
Sujeito e objeto
Do teu prazer
Do teu riso!

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