quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Permissão

Às vezes a saudade bate
Tenta entrar sem permissão
Quando estás longe sofro sempre
Com essa desagradável intromissão.
Como se para sentir falta
Fosse preciso uma saudade arredia
A me fazer te ver a cada instante
Em todos os locais, durante o dia.
É como se vivesse em agonia
Em eterna aflição
Querer explorar o teu corpo
A distância não dá permissão.
Não lembrar de nós,
Talvez fosse o remédio
Mas a saudade é atroz
Você está em mim, e te hospedo.
Em cada pelo do corpo
Nos sangue que corre atrevido
Quando feito um animal louco
Liberto tuas curvas do vestido.
E te tomo inteira nas mãos
Percorro entrâncias e vãos
Enterro minha alma em teu corpo
Não paro nem na hora do gozo.


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