A saudade entra na casa
Senta-se na sala
Cruza as pernas e me olha
Desde que você foi embora.
Chega a rir da minha cara
Esnoba meu sofrimento
Soberana se instala
No todo do pensamento.
Tento mandá-la embora
Ela ri alto e me esnoba
Como se mandasse um recado:
Ninguém esquece o ser amado.
Deito-me, levanto-me todos os dias
Em intensa e eterna agonia
Se não estás ao meu lado
Sinto-me inteiramente abandonado.
Se perto estás, esqueço tudo
No peito já não bate um surdo
Coração pela dor esfacelado
Sou, de novo, inteiro, teu amado.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com
e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário