Não tenha inveja da minha liberdade
Do fato de eu andar pela cidade
A te incomodar em cada esquina.
Com esse olhar pedinte de menina
Peço, imploro uma esmola
Ou um prato de comida.
Há um porco-imundo que me olha com desejo
Já tentou roubar-me até um beijo
E levar minha infância a reboque.
Não chegou me dar nenhum toque
Sequer uma carícia no rosto
Escarrei na cara dele com nojo.
A rua é minha casa, meu leito
Sou digna de muito respeito
Ninguém irá me prostituir.
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