Você deixa a porta do quarto entreaberta
Pé ante pé venço o curto espaço
Que separa o meu quarto do teu quarto.
Entro sem bater e te encontro ofegante
A olhar-me inteiro, um tanto incrédula
Pulas em meu pescoço e tascas aquele beijo
Que durante tempos foi nosso desejo.
Arrancas o fio de juízo que eu ainda tinha
Rasgo tuas roupas e te faço minha
Urramos de prazer boca colada na boca
Para que não escutem os ecos dessa paixão louca.
Um gozo descomunal nos leva às nuvens
Fica cada vez mais difícil conter nossos gritos
É tamanho o prazer que as almas se fundem
Nossos espíritos misturam-se em ritos.
Exploro cada milímetro do teu corpo
Com a ponta felina da língua
O amor que a gente faz é tanto
Que a força, aos poucos, míngua.
Desacordados encostamos o peito de um no outro
Fechamos os olhos para tudo o que for realidade
A nós pouco importa se é real ou sonho
Vale mais que tudo sentir saudade.
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