Sinto-me um trapo humano
Quase um lixo
Quando me deparo com isso.
Em geral, não entendo a morte
Em particular, menos ainda
Choca-me, porém, quando se assassina.
Requintes de crueldade, tiram-me do chão
Que lixo sou eu, que lixo somos nós
Que transformamos nossos filhos
Em nossos próprios algozes?
Frutos de um consumismo
Desvairado e insano
Somos capazes de arrancar cruelmente
A vida de outro ente, somos humanos?
Não posso mais crer que existe
Qualquer traço de humanidade
Em quem degola pai e prima
Faz do cão da família obra-prima
Com lances de crueldade.
E ainda tira a vida da tia
Que a acolheu um dia
Num gesto lindo de bonança
Tudo em troca do vil metal
De uma droga de herança.
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