Há quem esconda no olhar
Um raro jeito de vida
Por trás de um belo sorriso
Marcas de uma era sofrida.
Não parece ser o caso
Do teu intenso brilho
Que é capaz de traduzir a ternura
No infinito sorriso.
Terna, meiga e doce
Rara como se fruta fosse
Tão linda e original
Quanto o pecado venial.
Atiças todos os sentidos
De quem desvenda o cristalino
Do raro cristal dos olhos
Do teu sorriso divino.
Oh musa do sorriso largo!
Que a ti os deuses iluminem
E que a terapia do riso
A mim e aos outros contamine.
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