Do ar que respiro brotam centelhas
De você em cada cristal preso
Ao pulmão da natureza que respira
Sem ouro, prata ou mirra.
Doces fontes de afagos
Rasgos de imaginação
Difícil crer que em nós nasceu
Tamanho fogo da paixão.
Que nos toma a sensatez
Arranca grãos de lucidez
Envolve-nos em labaredas
Como a devorar roçados e cercas.
Para demarcar como território o corpo todo
Sem que possamos decidir limites
Um desejo insano que insiste
A nos queimar em pleno gozo.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com
e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário