Não há verso que baste, métrica ou rima,
Para nomear o amor que não se cala.
É abrigo no frio, é mapa na bruma,
É colheita de trigo onde havia bala.
Amor não é fogo que consome em segredo,
É lamparina acesa na janela do outro.
É dar sem medir, é ouvir o silêncio alheio,
É curar a ferida que nem foi teu troco.
Que o amor seja verbo, não substantivo morto,
Ação que desaba muros e ergue pontes.
Não herói de poema, mas gesto feito em sorte:
Um café oferecido, um abraço sem fronte.
Amor é revolução sem sangue nem bandeira:
Basta um coração que bate sem beira, nem eira.
Para nomear o amor que não se cala.
É abrigo no frio, é mapa na bruma,
É colheita de trigo onde havia bala.
Amor não é fogo que consome em segredo,
É lamparina acesa na janela do outro.
É dar sem medir, é ouvir o silêncio alheio,
É curar a ferida que nem foi teu troco.
Que o amor seja verbo, não substantivo morto,
Ação que desaba muros e ergue pontes.
Não herói de poema, mas gesto feito em sorte:
Um café oferecido, um abraço sem fronte.
Amor é revolução sem sangue nem bandeira:
Basta um coração que bate sem beira, nem eira.
Poema do dia 25/02/2025
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