Nas letras que dançam, berço de um povo,
Cada idioma é rio, mar, raiz fincada.
Palavras são pontes, não muro nem reboco,
Na língua materna, a alma é decifrada.
Do sânscrito antigo ao iorubá vibrante,
Cada sílaba guarda segredos ancestrais.
Quem cala a voz do outro, é réu ignorante,
Pois a humanidade se faz nos vocabulários iguais.
Que as línguas mortas renasçam em cantigas,
E as vivas não sejam degredo ou ferida.
Pois na babel do mundo, somos folhas amigas
Ligadas pelo vento da fala colorida.
Celebremos a voz que nos faz mais humanos:
Nascer de uma língua é nascer de mil anos.
Cada idioma é rio, mar, raiz fincada.
Palavras são pontes, não muro nem reboco,
Na língua materna, a alma é decifrada.
Do sânscrito antigo ao iorubá vibrante,
Cada sílaba guarda segredos ancestrais.
Quem cala a voz do outro, é réu ignorante,
Pois a humanidade se faz nos vocabulários iguais.
Que as línguas mortas renasçam em cantigas,
E as vivas não sejam degredo ou ferida.
Pois na babel do mundo, somos folhas amigas
Ligadas pelo vento da fala colorida.
Celebremos a voz que nos faz mais humanos:
Nascer de uma língua é nascer de mil anos.
Poema do dia 21/02/2025: Dia Internacional da Língua Materna (UNESCO)
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