Vendem o rio em copos descartáveis.
Na favela, uma criança bebe chuva ácida.
No condomínio de luxo, o síndrome posta:
“Salvem-se quem puder".
Nossos dedos se encontram
Na prateleira do último galão.
Chora a água e nós bebemos
O choro da devassidão.
Poema do dia 22 de março de 2025
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