Meus olhos são senhas
Da identidade única
Câmera decifram minha íris
Viro refugiado sem biometria
Apago as digitais com ácido.
No saguão, trocamos olhares:
Ela, sem rosto; eu, sem coragem.
De pixels em pixels
Somos apenas estatística.
Poema do dia 15 de março de 2025
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