No asfalto rachado,
Uma flor nasce no concreto.
Dois desconhecidos param;
para fotografa o espectro.
Sem combinar,
regam a planta com água
De suas garrafas de corrida
O vento traz um verso
não escrito, nem vivido.
Ouço o sibilar de asas
Beija-flores e borboletas
Voam para salvar o planeta.
Poema do dia 29 de março de 2025
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