No verso e no anverso
Da fina flor da tua pele
Rabisco com a língua
Caricaturas de uma realidade
Que, às vezes, nem parece real.
Dos contornos da tintura acre
Reconfiguram-se incolores sabores
Que explodem da alma e pingam
Mansamente
A escorrer como se nascessem naquela hora.
Repentinamente os gemidos são encobertos por um grito
Jatos de prazer perdem a força à medida que os
contornos da minha face
São encobertos por lágrimas
A brotarem do teu corpo inerte
E redesenham em mim
O gosto que sugo de ti.
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