Deixo-me levar inteiro
Pelo teu jeito faceiro
De dançar quando caminhas.
Mais parece um ritual
Um anseio animal
De conquistar tua presa.
Já não vejo os óculos no rosto
E os sapatos vão sendo postos
Ao lado da nossa cama.
Uma a um saem os botões
Sinto nas nossas respirações
O clima de um santuário.
Quando o suporte do sutiã
Libertam os mamilos e a maça
Tua calcinha tenho nas mãos.
Línguas e bocas destemperadas
Encontram tudo, desesperadas
No nosso rito de salvação.
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