Há que se resistir
Ao que não há de vir
Porque é da resistência
Que resta a sobrevivência.
Deste amor quase proibido
Ainda que tenha resistido
A todas as intercorrências
Às temporárias desistências.
Por isso ainda sobrevivo
Mesmo sem estar contigo
Fica esta inconstância
Imposta pela distância.
O último poema do ano
Deixa-me quase insano
De tanta falta que sinto
Sobrevivo e não minto.
Chego a me tocar
Para poder te amar
E é desta minha insistência
Que fica a sobrevivência.
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