Às vezes, quando odeio
É por puro receio
De viver a amar
Sem poder te tocar.
Só de longe, em pensamento
Até o gozo é sofrimento
Porque sozinho, meu toque
É surra de bodoque.
O sangue no couro revela
O tamanho da espera
Assim, qualquer orgasmo
Encerra-se no espasmo.
Na forma de conter a vida
As sangrias da ferida
Que nos matam mansamente
Somos prisioneiros da mente.
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