As águas de março
Nem levaram o verão
O que agora faço
Com esta solidão?
Trazidas pelas águas
Densas de todos os rios
Que juntam as mágoas
Em torno de muitos cios.
Ficam também os vazios
Que a falta do teu corpo faz
Vivo dias sombrios
Sem ti, a vida não me apraz.
De cio em cio, aprecio
Filetes de água no rio
São caudalosas lembranças
Que ainda me dão esperanças.
De um dia te tocar de novo
Sentirmos, juntos, o gozo
A avivar toda a saudade
Quando o cio nos invade.
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