Meu poema não é de ódio
Nem tem gosto de sódio
De tanto eu te amar
Sódio não o é. Mas, é mar.
Um mar que me transporta
Que me leva a tua porta
Quem sabe, por telepatia
Ou a mais pura fantasia.
De que um dia a saudade
Consiga mudar a realidade
E o que fora fantasia
Seja minha maior alegria.
Ainda assim, se não for
Não abro mão deste amor
Nem de ódio, nem de sódio
Às vezes, cheio de dor:
Nunca, porém, mórbido.
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