Sou mera gota,
Essência de nuvem.Nem obra, nem arte
Exposta no Louvre.
Não passo de um nada
Poeira ao infinito.
Alado ser de metal
Preso em um tubo de aço.
Dedilho símbolos
Imprimo letras.
Em vôo cego
Com rota marcada
Numericamente digitada
Por quem pilota mais de 200 vidas:
Grãos de nada ao nada conduzidos.
03/12/2012. Vôo 1630. Na volta de Brasília.
Para o Poeta Thiago de Melo que me revelou ser inédita
a experiência de publicar um poema a cada dia: “Merecia um Seminário na
Livraria Valer e uma matéria com destaque nos jornais de Manaus”. Obrigado
poeta!
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