Vejo-te nas pedras, contornos brutos
De pedra-sabão, argila, barro enrugadoMarcas de um tempo a tecer tua imagem
Sombras de traços a invadir minha iris.
Teus olhos, duas tochas de fogo
Cintilam na mente, formatam-se em lembranças.
Pedras, um olhar distante.
Tua silhueta recorta o mar, as cachoeiras
De Figueiredo ao Rio de Janeiro.
Desço do fio, empunho a navalha
Assumo a paixão, rasgo o preconceito
De suspiro em suspiro, em cortes profundos
No coração, que era pedra
Bruta
Brotam detalhes: tua escultura.
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