Sei que te toco com os olhos
Ao te olhar com desespero
A desejar os teus pelos
Aflito feito um menino.
Trêmulo na primeira vez
Que uma vulva toca sem temor
Ensandecido pelo desejo
Que se confunde com o amor.
Paixão primeira, doentia
Que o horizonte alumia
Hoje assim me sinto
Até ao te ver no recinto.
Entorpecido pelos teus olhos
Olhar que me entra a alma
E doma todos os meus poros
Arrepio que não se acalma.
E do corpo toma conta
Infinito desejo que desponta
Ao te olhar me sinto mais eu
E a ti entrego tudo o que é meu.
Visite
também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário